O Vídeo de 6 Faces The Video Of 6 Faces

2017, Curta-metragem Short film, 20min

Lavina lembra do enterro dos pais, fala de como sua mãe guardou dinheiro, com muito trabalho, para os gastos do próprio enterro. Uma videoinstalação pode servir de túmulo para um gato, projetado, do qual nunca se encontrou o corpo morto? Posso construir um caixão para olhar e, por ele, ser olhado de volta? Tanta parafina derretida, posso encaixotar?
O primeiro dos curta-metragens urubuense, “O vídeo de 6 faces” é resultado da montagem de arquivos de 6 videoinstalações feitas nos meus primeiros 2 anos de residência no Córrego do Urubu e apresentadas com a dissertação “Pirâmide, Urubu”, trabalho de conclusão do Mestrado em Arte, na linha Arte e Tecnologia no IdA/UnB.

Lavina remembers her parents’ funeral, talks about how her mother saved her hard-earned money to pay for the expenses of her own funeral. Can a video installation serve as a tomb for a projected cat, whose dead body was never found? Can I build a coffin to look at and, through it, be looked back at? So much melted paraffin… Can I pack it in a box?

The first of the short films created in Urubu, “The 6-Sided Video” is the result of assembling  6 video installations archives made during my first 2 years of residency in Córrego do Urubu and presented with the dissertation “Pyramid, Urubu”, the Master’s in Arts conclusion work, in the Art and Technology field at IdA / UnB (Arts Department / University of Brasilia).

Maurício Chades é um artista e cineasta originário de Gilbués-PI. Vive e trabalha entre o Distrito Federal, Alto Paraíso de Goiás e os Estados Unidos. Bacharel em Audiovisual e Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília e Master in Fine Arts pela School of the Art Institute of Chicago. Em Brasília, participou dos coletivos Espaço AVI, Kinofogo Cineclube e NINHO – Coletivo de Pesquisa em Arte, Interatividade e Agroecologia. Seu trabalho, entre filme, instalação, escultura e performance, especula sobre futuros simbióticos, queer e anticoloniais. Criando ambientes sintrópicos e tecendo alianças multi-espécie, sua prática artística combina contação de história com agricultura restaurativa, compostagem e fungicultura. Seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições nacionais e internacionais, como a Mostra de Cinema de Tiradentes, Olhar de Cinema, Queer Lisboa e FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em 2019, sua primeira exposição individual, Pirâmide, Urubu, estreou na Torre de TV Digital de Brasília, projeto premiado com o Frankenthaler Climate Art Awards em 2022. Em 2023 participou da Bienal Videobrasil com Cemitério Verde, filme premiado em primeiro lugar no e-Flux Film Award.

Maurício Chades is an artist and filmmaker from Brazil. His works, in film, installation, sculpture, and performance, speculate about anticolonial symbiotic futures and queer ecologies. Envisioning syntropic environments and multispecies alliances, his art practice combines storytelling with restorative agriculture, composting, and fungiculture. He holds a BA in Cinema Studies, an MA in Art and Technology from the University of Brasilia, and an MFA from the School of the Art Institute of Chicago. He participated in collective groups such as Espaço AVI, Kinofogo Cineclube, and NINHO - Collective for Research in Art, Interactivity, and Agroecology. His works were shown worldwide, like at Queer Lisbon, Curitiba International Film Festival, and FILE – Electronic Language International Festival. In 2019, he presented his first solo show, Pyramid, Urubu, at The Brasilia Digital TV Tower, receiving the Frankenthaler Climate Art Awards in 2022. In 2023, Chades was featured at the Biennial Sesc_Videobrasil. His most recent accomplishment was the first prize of the e-flux Film Award for Green Cemetery.

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