Mato a noite The Woods at Night

2019, Instalação fotográfica Photographic installation

37 caixas de luz (LED) com fotografias (22 no formato 10×15 cm, 12 no formato 18×12 cm e 3 no formato 21×15 cm), 1 fonte elétrica e muitos fios pretos
37 lightboxes (LED) with photographs (22 in 10×15 cm size, 12 in 18×12 cm size and 3 in 21×15 cm size), 1 electrical power supply and several black wires
Um conjunto de fotos instaladas em caixas de luz são arranjadas suspensas no escuro. O fruidor caminha pelo ambiente, esquivando das caixas, como se caminhasse por uma floresta artificial, entre árvores do cerrado transformadas em postes de luz, entulho e cercas de arame farpado. As fotos foram organizadas ao longo de passeios pela Serrinha do Paranoá (DF), Serra dos Pireneus (GO) e Morro Azul (RJ).

A set of photos placed in lightboxes are suspended in the dark. The enjoyer walks through the environment, dodging the boxes, as if walking through an artificial forest, among cerrado trees, industrial materials and luminous objects. The photos were organized during walks through Serrinha do Paranoá (DF), Serra dos Pireneus (GO) and Morro Azul (RJ).

Maurício Chades é um artista e cineasta originário de Gilbués-PI. Vive e trabalha entre o Distrito Federal, Alto Paraíso de Goiás e os Estados Unidos. Bacharel em Audiovisual e Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília e Master in Fine Arts pela School of the Art Institute of Chicago. Em Brasília, participou dos coletivos Espaço AVI, Kinofogo Cineclube e NINHO – Coletivo de Pesquisa em Arte, Interatividade e Agroecologia. Seu trabalho, entre filme, instalação, escultura e performance, especula sobre futuros simbióticos, queer e anticoloniais. Criando ambientes sintrópicos e tecendo alianças multi-espécie, sua prática artística combina contação de história com agricultura restaurativa, compostagem e fungicultura. Seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições nacionais e internacionais, como a Mostra de Cinema de Tiradentes, Olhar de Cinema, Queer Lisboa e FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em 2019, sua primeira exposição individual, Pirâmide, Urubu, estreou na Torre de TV Digital de Brasília, projeto premiado com o Frankenthaler Climate Art Awards em 2022. Em 2023 participou da Bienal Videobrasil com Cemitério Verde, filme premiado em primeiro lugar no e-Flux Film Award.

Maurício Chades is an artist and filmmaker from Brazil. His works, in film, installation, sculpture, and performance, speculate about anticolonial symbiotic futures and queer ecologies. Envisioning syntropic environments and multispecies alliances, his art practice combines storytelling with restorative agriculture, composting, and fungiculture. He holds a BA in Cinema Studies, an MA in Art and Technology from the University of Brasilia, and an MFA from the School of the Art Institute of Chicago. He participated in collective groups such as Espaço AVI, Kinofogo Cineclube, and NINHO - Collective for Research in Art, Interactivity, and Agroecology. His works were shown worldwide, like at Queer Lisbon, Curitiba International Film Festival, and FILE – Electronic Language International Festival. In 2019, he presented his first solo show, Pyramid, Urubu, at The Brasilia Digital TV Tower, receiving the Frankenthaler Climate Art Awards in 2022. In 2023, Chades was featured at the Biennial Sesc_Videobrasil. His most recent accomplishment was the first prize of the e-flux Film Award for Green Cemetery.

Curriculum

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