Nunca vi meu pai sem bigode I Never Saw My Father Without a Mustache

2016-2019, Vídeo objeto Video-object, performance

TV 40’’, prisma de vidro para holograma, móvel de madeira
40’’ TV, hologram glass prism, wooden furniture

A performance surgiu da ideia básica de ritualizar um momento de mudanças intensas transformando o rosto a partir da raspagens dos cabelos, barba e sobrancelhas. Gravado em estúdio verde, o fundo, a máquina e o cabelereiro foram removidos para que os cabelos caíssem influenciados por forças invisíveis. O vídeo é uma das cenas do curta-metragem “O vídeo de 6 faces”, no qual é truncado com a paisagem do cerrado e, na versão “vídeo-objeto”, o fundo é mantido preto para facilitar o efeito holográfico resultado da combinação de uma TV e um prisma de vidro.

The performance derived from the basic idea of ritualizing a moment of intense changes by transforming the face based on the action of shaving hair, beard and eyebrows. Recorded in a green studio, the background, the machine and the hairdresser were removed so that the hair would fall influenced by invisible forces. The video is one of the scenes in the short film “The 6-Sided Video”, in which it is truncated with the cerrado landscape., In the “video-object” version, the background is kept black to enable the holographic effect resulting from the combination of a TV and a glass prism.

foto: Janine Moraes

Maurício Chades é um artista e cineasta originário de Gilbués-PI. Vive e trabalha entre o Distrito Federal, Alto Paraíso de Goiás e os Estados Unidos. Bacharel em Audiovisual e Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília e Master in Fine Arts pela School of the Art Institute of Chicago. Em Brasília, participou dos coletivos Espaço AVI, Kinofogo Cineclube e NINHO – Coletivo de Pesquisa em Arte, Interatividade e Agroecologia. Seu trabalho, entre filme, instalação, escultura e performance, especula sobre futuros simbióticos, queer e anticoloniais. Criando ambientes sintrópicos e tecendo alianças multi-espécie, sua prática artística combina contação de história com agricultura restaurativa, compostagem e fungicultura. Seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições nacionais e internacionais, como a Mostra de Cinema de Tiradentes, Olhar de Cinema, Queer Lisboa e FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em 2019, sua primeira exposição individual, Pirâmide, Urubu, estreou na Torre de TV Digital de Brasília, projeto premiado com o Frankenthaler Climate Art Awards em 2022. Em 2023 participou da Bienal Videobrasil com Cemitério Verde, filme premiado em primeiro lugar no e-Flux Film Award.

Maurício Chades is an artist and filmmaker from Brazil. His works, in film, installation, sculpture, and performance, speculate about anticolonial symbiotic futures and queer ecologies. Envisioning syntropic environments and multispecies alliances, his art practice combines storytelling with restorative agriculture, composting, and fungiculture. He holds a BA in Cinema Studies, an MA in Art and Technology from the University of Brasilia, and an MFA from the School of the Art Institute of Chicago. He participated in collective groups such as Espaço AVI, Kinofogo Cineclube, and NINHO - Collective for Research in Art, Interactivity, and Agroecology. His works were shown worldwide, like at Queer Lisbon, Curitiba International Film Festival, and FILE – Electronic Language International Festival. In 2019, he presented his first solo show, Pyramid, Urubu, at The Brasilia Digital TV Tower, receiving the Frankenthaler Climate Art Awards in 2022. In 2023, Chades was featured at the Biennial Sesc_Videobrasil. His most recent accomplishment was the first prize of the e-flux Film Award for Green Cemetery.

Curriculum

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